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Worldsteel divulga relatório com novos indicadores de sustentabilidade



A worldsteel lançou o Relatório de Indicadores de Sustentabilidade 2024, destacando o desempenho da indústria siderúrgica global em questões ambientais, sociais e de governança. Este relatório reflete o compromisso contínuo do setor com a sustentabilidade, apresentando avanços e iniciativas voltadas à gestão e mitigação de impactos. Alinhado a prioridades globais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e o Acordo de Paris, o documento reforça a determinação da indústria em atender às crescentes expectativas da sociedade e assumir sua responsabilidade na construção de um futuro sustentável.


Em 2024, 93 empresas e associações siderúrgicas participaram da coleta de dados, representando um total de 956,1 milhões de toneladas de aço bruto — o equivalente a 51% da produção global. Dentre essas organizações, 74 relataram voluntariamente um ou mais dos oito indicadores de sustentabilidade, sendo que 36 forneceram informações completas para todos os indicadores. O reporte integral desses dados é um requisito essencial da worldsteel para adesão à sua Carta de Sustentabilidade, que, por sua vez, é um dos três critérios utilizados para reconhecer os Campeões da Sustentabilidade. Neste ano, 44 organizações foram reconhecidas como Membros da Carta, e 12 delas receberam o título adicional de Campeões da Sustentabilidade.


Desde 2007, a World Steel Association (worldsteel) divulga anualmente uma única métrica global de intensidade de emissões de CO₂, acompanhada de uma métrica de intensidade energética. Esses indicadores são calculados com base na ponderação da participação global das rotas de produção de aço, dividida entre o alto-forno e forno básico a oxigênio (BF-BOF) e o forno elétrico a arco (EAF) baseado em sucata.


Desde 2021, o valor médio global para ambas as intensidades passou a incluir a contribuição da produção de aço via forno a arco elétrico (EAF) com base em ferro reduzido direto (DRI), refletindo sua crescente relevância como uma rota essencial na siderurgia. A worldsteel acredita que essa abordagem de cálculo oferece uma representação mais precisa e abrangente da produção mundial de aço, tanto no presente quanto no futuro.


Nos anos de 2021 e 2022, a média global da intensidade de emissões de CO2 por rota de produção foi de 1,91 toneladas de CO2 por tonelada de aço bruto fundido, enquanto, em 2023, esse valor aumentou ligeiramente para 1,92 toneladas de CO2 por tonelada de aço bruto fundido. No mesmo período, a intensidade energética por rota de produção apresentou variações, registrando 21,04 GJ/t em 2021, 21,01 GJ/t em 2022, e um leve aumento para 21,27 GJ/t em 2023.


Em relação à segurança, a taxa de frequência de lesões com perda de tempo reduziu-se de 0,85 lesões por milhão de horas trabalhadas em 2021 e 2022, para 0,76 em 2023, demonstrando avanços significativos. No âmbito de desenvolvimento profissional, o número médio de dias de treinamento por funcionário aumentou progressivamente: 7,62 dias em 2021, 8,22 dias em 2022, e 8,90 dias em 2023, reforçando o compromisso com a capacitação da força de trabalho.


Dos oito indicadores de sustentabilidade, o primeiro e o segundo avaliam a intensidade das emissões de CO₂ e a intensidade energética, utilizando a metodologia de coleta de dados da worldsteel, que abrange todos os escopos (1, 2 e alguns escopos 3). Desde 2021, esses indicadores são calculados com base em médias ponderadas de produção, considerando diferentes rotas: alto-forno e forno básico a oxigênio (BF-BOF), forno elétrico a arco (EAF) baseado em sucata e produção de aço EAF com ferro reduzido direto (DRI). Antes de 2021, apenas as rotas BF-BOF e EAF eram incluídas nos cálculos. O Indicador 3, por sua vez, considera apenas resíduos sólidos e líquidos, excluindo gases de processo. Já o Indicador 4 está relacionado ao sistema de gestão ambiental.


O indicador 5 mede a taxa de frequência de acidentes com afastamento, incluindo fatalidades, calculada com base nos números de contratados e funcionários. O indicador 6 avalia o treinamento de funcionários, abrangendo tanto instalações de produção quanto de não produção. O indicador 7 monitora o investimento em novos processos e produtos, considerando despesas de capital e investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Por fim, o indicador 8 refere-se ao valor econômico distribuído.

 

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