Operação da Anglo American substitui óleo por eucalipto
- trapichedperrone
- 19 de out. de 2017
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O Projeto Fornalha, realizado pelo Grupo Anglo American - Codemin, responsável pela produção de níquel na cidade de Niquelândia, Goiás, tem como objetivo a redução do consumo de combustíveis fósseis e, consequentemente, a emissão de gases do efeito estufa e de poluentes e, por isso, substituir um óleo derivado do petróleo por uma matéria-prima não renovável e não poluente. Uma nova fornalha para geração de gás quente no forno de secagem do minério entrou em operação no mês de agosto deste ano e, como combustível para aquecimento, o óleo foi substituído por cavaco de eucalipto.
A nova fornalha, movida à queima de um combustível renovável, levou cerca de um ano e meio para ficar pronta e necessitou de um investimento de R$9 milhões para conseguir os seus 3 metros de largura, 6 metros de comprimento e 4 metros de altura segundo o gerente de processos José Antônio Rodrigues Júnior. O coordenador de projetos do grupo, Marcelo Ito, comentou que “Com exceção do próprio forno secador, todo o restante do sistema de geração de calor é novo, desenvolvido para essa finalidade”, devido ao fato de a inovação ser uma caixa refratária com uma grelha inferior, onde acontece a queima do cavaco de eucalipto e a geração de gases quentes, que são insuflados no forno secador de minério.
Para que estes secadores de minério sejam aquecidos são necessárias 750 toneladas de cavacos de eucalipto por mês, que vem diretamente das florestas de eucalipto conservadas pela Anglo American, na cidade de Niquelândia. O cavaco de eucalipto, que já era utilizado como agente redutor de minério, possibilitou a substituição do combustível resultante da destilação das frações de petróleo, chamado de óleo 1A, para a geração de gás quente no forno de minério proporcionando, assim, uma redução significativa da emissão de gás carbônico na atmosfera.
Além deste importante feito para o meio ambiente, o Projeto Fornalha proporcionou uma redução considerável de custos para a mineradora que, segundo José Antônio Rodrigues, pode chegar a R$3 milhões por ano.
A preocupação com o meio ambiente associada à eficiência operacional e ao desenvolvimento sustentável fizeram com que, em agosto deste ano, o Grupo Anglo American ganhasse o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol pela eficiência quanto ao controle da emissão de gases do efeito estufa e de poluentes.
Fonte: http://brasil.angloamerican.com/imprensa/press-releases/2017/25-09-2017?sc_lang=pt-PT
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